sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O caminho que começo a seguir, vou com destino aos horizontes, vejo de longe a luz, mas bem diante de mim estão os meus sonhos como flechas lançadas em direção às realizações. Meus caminhos não tem trilhas formadas, eu as construo uma a uma, e se preciso for também criarei atalhos, mas não tenho pressa, gosto mesmo é de curtir as paisagens.
A vida nos ensina todos os dias, e tudo vem para nos ensinar algo, eu não tenho medo de aprender, gosto mesmo de encarar os desafios da vida, porque gosto mesmo é de viver intensamente.
E meus caminhos?
Ah! Meus caminhos... vou trilhando-os.
Marília R. Trindade

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Houve um tempo em que eu chorei muito, e nesse tempo eu chorava por tudo, devido a tudo. Chorava devido as ilusões, as falsas paixões e até mesmo de felicidade.
Minhas lágrimas muito me ensinaram, cada vez que elas rolavam pelo meu rosto, vinham cheias de ensinamentos direcionados ao meu coração e ao fortalecimento do meu ser.
Hoje choro, mas não com a mesma intensidade, hoje sou mais sábia em relação às minhas emoções, sou sentimental e romântica, talvez da mesma forma, mas não não no mesmo contexto, alguns podem até pensar que endureci meu coração, mas não, apenas fui preenchida de experiências e a cada dia, cada vez mais aprendo, blindo-me.
Não sou totalmente forte, nem poderia ser, mas sou forte o suficiente para encarar minhas lágrimas como uma composição de conhecimento e tônico para o meu ser.
Marília Trindade
Andei.
Por onde? Não sei.
A vida foi preenchida e ainda assim a notei vazia, tudo era ilusão, cegueira do coração.
Andei.

E foi cansativo, mas não desanimei, segui em frente, voltei e não é difícil caminhar na mesma estrada, porque o tempo, a natureza, as circunstâncias, tudo pode modificar ou ter modificado a estrada, mas a experiência faz com que a caminhada já não seja tão cansativa.
A vida não é uma ilusão, mas na vida é necessário que tenhamos ilusões, para que nos façamos mais fortes, as pedras que encontramos ao longo de nossas caminhadas, servem para nos ensinar a desviá-las, as muralhas, as barreiras, nos ensinam a ultrapassá-las.
Não. Não é triste voltar aos caminhos já percorridos, é até interessante, porque percebemos coisas que não havíamos percebido na primeira caminhada.
Os caminhos estão lá, e mesmo que caminhemos no mesmo caminho, a trajetória nem sempre é e nem sempre será a mesma, porque tudo muda, o tempo é responsável pelas as modificações, até mesmo do próprio tempo.
E é certo que há sempre um tempo em que encontraremos flores nos mesmos caminhos em que só encontrávamos pedras.
Marília Trindade