sábado, 21 de dezembro de 2013

"Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação para vida. Explicação mesmo, eu sei: não há. Só DEUS".

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Temos dentro de nós lápis e papel, sim temos, para que sejamos nós mesmos escritores de nossa história. É certo que tudo que somos está dentro da gente, bem no nosso íntimo, vem bem de dentro do nosso eu a trajetória em que temos que cumprir. É árdua, mas é nossas, e cabe apenas a nós mesmos descobrir os atalhos se caso seja preciso.
O querer está nas nossas mãos, sim vamos em frente, correr riscos, se desafiar, descobrir os próprios limites e ultrapassá-los. A vida pede isso, e não somos meras máquinas, somos máquinas humanas em que não devemos parar diante dos obstáculos, a não ser para traçar metas de como ultrapassá-los e assim o fazer.
Tudo que somos e o que queremos ser está dentro da gente e é dentro de cada ser que está o mapa de onde queremos chegar, mas é necessário que tenhamos um bom convívio com o nosso eu, é necessário que nos conheçamos intimamente, para que todas as nossas buscas sejam válidas e proveitosas.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013


Tudo bem, tinha que ser assim, não sei nem explicar como aconteceu, foi tão de repente, tão desejado e tão intenso, porém muito verdadeiro, pelo menos os meus sentimentos sim.
Sempre fui muito intensa, afirmo que sempre confiei nas pessoas, talvez pelo fato de que eu ainda acredite que a humanidade tem 'jeito'.
As coisas realmente acontecem quando tem que acontecer, e é certo que nós temos nossa parcela de permissão. E depois, como fica tudo?
Nunca temos certeza absoluta de nossas ações futuras, o depois sempre será um incógnita, sempre seguimos em direção ao desconhecido e lá provavelmente teremos êxito ou não.
Para mim, todos esses momentos foram únicos, estarão para sempre em mim, literalmente. A vida continua, é verdade, não exatamente como muitas vezes desejamos, mas da maneira como tem que ser, e se realmente tiver que ser EU E VOCÊ, simplesmente será, mas acredito que não, talvez por essa minha 'sorte' no amor, por mais que eu deseje, que eu queira, ainda assim acredito que tudo isso tenha sido só ilusão.
(Marília R. Trindade)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Não dá para fingir que não sabemos o que sentimos, quando o amor acontece ele chega mostrando 'a cara', fica logo estampado no rosto, refletindo-se no olhar.
O amor é todo um conjunto de emoções e razões. É sublime, persistente, é autêntico e genuíno, o amor é toda a sutileza do silêncio e todas as palavras de um olhar. O amor é tão fogo quanto água, é tão silêncio quanto barulho, o amor é tão amor quanto somente é amor.
No amor cabe tanto de tudo que é bom e se existir mais, nele ainda cabe. O amor é a excelência do toque verdadeiro na pele, das carícias, dos arrepios, dos calafrios e do fogo que arde no calor das emoções. O amor é somente o toque delicado nos cabelos e a maciez das palavras doces antes de dormir. Ele, o amor está lá, na solidão, mas bem no íntimo de nós com nós mesmos.
O amor começa não apenas quando escolhemos, ele começa quando estamos meramente distraídos, e quando percebemos ele já é permanente e nem mesmo sabemos qual a sua proporção, porque ele já é infinito dentro da gente.
(Marília R. Trindade)

Confiar no destino, arriscar, se lançar no rio do universo desconhecido, mesmo sem saber nadar.
E na verdade, o que realmente sabemos?
A vida é uma incógnita constante, às vezes chego a pensar que o sinônimo de vida é o porquê.
Não importa os riscos, eles são constantes, são parceiros dos desafios, o que importa mesmo é cumprir metas, as traçadas por nós mesmos e as impostas pelo destino.
A vida é todo esse conjunto de "sei lá o que, mas quero descobrir", e essa é a essência que nos coloca à vontade para simplesmente acordar e querer viver, por mais árdua que seja a labuta diária, essa essência é o que nos tonifica e nos impulsiona a viver.
Não existem regras propriamente ditas para cada um de nós. Dentro de cada ser é único e é certo, que, cada um se impõe e sabe se há limites dentro si para parar ou para ultrapassá-los.
Regras, é uma palavra que impõe limites e a vida dentro de nós, acredite, é ilimitável.
Não sei. É verdade.
Da vida eu nada sei, mas é mais verdade ainda que muito descubro constantemente dessa tão maravilhosa proeza que é a vida.
(Marília R. Trindade)

domingo, 8 de dezembro de 2013

Andei por caminhos que conhecia,
me perdi por atalhos, mergulhei em escuridões
e resisti à tempestades.
Chorei, sofri, mas vivi.
Cada estrada era única, cada pedra também,
me machuquei em espinhos e os meus espinhos
por lá deixei. E quando me vi sem tino
e até minh'alma estava perdida,
eu regressei.
E claro, a volta dói tanto quanto, ou mais que a ida,
chorei, sofri, mas voltei,
aqui estou e de novo sem direção, sem rumo,
sem céu e sem chão, ora sorrindo ora chorando,
ora feliz ora sofrendo... aqui, assim, sendo, vivendo.
(Marília Trindade)